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Entre rojos y azules
2018-2020

Da leitura das cartas trocadas entre John Berger e John Christie, nasce o desejo de pigmento desta série. A pergunta incisiva de Christie “qual poderia ser nosso próximo projeto?” e a resposta liberta de Berger “me manda uma cor…” contornam o princípio desta construção. Feita das cores do puro instante, a série ganha matiz no vermelho e no azul: vermelho-cádmio, como trata Berger: “Vermelho da infância, das pálpebras jovens fechadas com força, de Caravaggio, pelo qual se jura amor eterno, cujo pai é a faca”; e azul-profundo, “um pedaço do vazio”, aquele tom que Yves Klein teorizou e alcançou, e sobre o qual ainda temos muito para tratar.

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