O filósofo Gilles Deleuze pega emprestado o termo rizoma das definições da botânica para aplicá-lo à filosofia. A palavra rizomático expressa um emaranhado de raízes que formam conexões imprevisíveis. Partindo de uma ideia basal, figuras desenhadas em um papel de esboço e cenografia são recortadas e coladas de maneira bem estudada na tela. A partir disso, surge a divisão das telas. Dípticos, trípticos, polípticos. Na derivação e fracionamento de figuras e estruturas, sempre há infinitas formas de conexões, decisões, pontos de partida, cuja origem se dá no mais subterrâneo.

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